segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Vamos ver se rola uma química

Sou célebre por ter formulado a máxima "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma." Muitos me consideram o pai da química moderna. Alguns atribuem a mim a invenção da coxinha de frango e do croquete. Agora na Web vejo que minhas idéias prosperaram como nunca, principalmente nos blogs e sites sobre tendências, onde nada se perde, tudo vira post e referência. Sem contar toda essa onda de reciclagem, que basicamente é o exercício de meu mais famoso princípio. Isso tudo me envaidece profissionalmente. Não tenho do que reclamar. Experimento como poucos a notoriedade pública e o respeito de meus colegas. Mas há todo o outro lado do Lav. O lado gente, amigo, família. Da pessoa que sabe apreciar as coisas boas da vida. Que não chega do laboratório falando: “Oi amor, eu hoje descobri o oxigênio”.
A maioria das pessoas tem a idéia de que, nós, cientistas, somos pessoas muito diferentes da média da população. Acredita que vivemos à parte da sociedade, e não tomamos conhecimento das coisas mundanas, do que corre pela mídia. Em suma, que somos gente esquisita que só pensa e fala em trabalho. Para desfazer um pouco essa impressão é que eu resolvi compartilhar aqui no blog um pouco dos meus gostos e preferências.



Prato preferido: feijoada

Um lugar: Dubai

Uma personalidade: ACM Neto

Programa de TV: novelas da Record

Um livro: O Segredo

Um filme: Todo Mundo em Pânico 3

Um músico: Claudia Leite